POSTAGENS E LEGENDAS POR
OSMAR LUCENA FILHO
(Pastoral da Comunicação - Piquet Carneiro-CE)
ENTREVISTA COM DOM JOSÉ MAURO RAMALHO DE ALARCON E SANTIAGO - 1º BISPO DA DIOCESE DE IGUATU, DE 1962 ATÉ 2000.
1ª PARTE
Obs.: Transcrita a partir da gravação feita no dia 5 de julho de 2010.
OSMAR FILHO - É com muita alegria que nós nos encontramos aqui, na residência episcopal de Dom José Mauro.
Dom Mauro, que esteve por longos anos, mais precisamente, de 1962 a 2000, à frente do governo pastoral da Diocese de Iguatu.
Nossa Diocese, enquanto família, vai-se encaminhando para celebrar o seu Jubileu de Ouro de ereção canônica.
E é evidente que Dom Mauro, tendo sido o primeiro pastor - o primeiro Bispo! -, foi quem lançou a semente; quem arquitetou - podemos dizer - o arcabouço administrativo da Diocese... tem muito a nos falar , aqui numa meia hora de diálogo. E a gente vai registrar esta conversa, e vamos postá-la na internet, e, assim , disponibilizar este documentário ao alcance dos nossos internautas.
Então, Dom Mauro, boa tarde!
Nós gostaríamos que o senhor nos desse umas primeiras informações neste sentido: O SENHOR FOI NOMEADO BISPO PELO PAPA JOÃO XXIII...
DOM MAURO - (confirmando) ... João XXIII. Eu estava em Aracati. Eu era vigário em Aracati. Eu tinha uma média de 13 anos de sacerdócio: exercidos 5, em Limoeiro; 2, em Aracati, como Capelão do Seminário Menorista, e estava findando o quinto ano de meu pastoreio como vigário de Aracati. E fui surpreendido, lá pelo mês de agosto, ou setembro, por uma Carta da Nunciatura Apostólica no Brasil, avisando-me que o Papa João XXIII me tinha escolhido para ser o 1º bispo da Diocese de Iguatu. Esta notícia tinha sido precedida por alguns sinais que me deixaram, assim, atento, à possibilidade de chegar essa notícia: os boatos! Toda notícia é precedida de boato! E boatos de quem não sabia guardar o segredo.
OSMAR FILHO
(interferindo, complementando) - Segredo pontifício, nesse caso.
DOM MAURO - É... que insinuava: isso ou aquilo. Boato até para as pessoas da minha casa: a minha mãe, minhas irmãs.
Um belo dia, eu recebi uma visita de um padre - que já é defunto - e ele foi entrando de casa adentro, lá na Casa Paroquial de Aracati, me falando, saudando-me como o Bispo de Mossoró... (risos gerais). Certamente ele tinha qualquer notícia para fazer essa saudação. Cheguei aqui em 1962, aqui em Iguatu, no dia 3 de fevereiro.
OSMAR FILHO - Naturalmente, antes, houve a Sagração, que foi em Aracati.
DOM MAURO - Fui sagrado em Aracati no dia 6 de janeiro de 1962. E tomei posse na Diocese no dia 4 de fevereiro de 1962. É claro que iniciar a atividade numa Diocese significa cuidar de tudo. O povo de Iguatu me recebeu com muita alegria, e preparou a minha chegada aqui, como era possível ao povo surpreender-se com a presença de um bispo. Mas as estruturas estavam todas por serem lançadas. Eu fui para a casa do padre. O padre renunciou à casa dele. Eu me lembro que um dos primeiros vigários da Paróquia foi o padre Antônio Vieira, que veio lá de Icó. E ele precisou alugar uma casa, porque eu estava na casa que era dele. Eu recebi visita do Deputado Federal iguatuense, Adahil Barreto Cavalcante, que foi me aguardar, enquanto eu saia do banheiro da casa onde eu estava. Ele me viu de toalha no ombro e saboneteira na mão. Eu nem pude preparar o contato; eu sai do banheiro. E ele foi me saudando, na saída do banheiro, com esta palavra interessante: característica dum Dom Mauro Ramalho no seu palácio plebeu. (Risos gerais). E comecei a atividade, com muita alegria, com muita determinação, como Deus me permitia. E tudo foi chegando... tão bonito. Como Deus cuida das coisas dele! Tudo foi chegando! A começar da generosidade dos deputados, representativos aqui da Região: Figueiredo Corrêa, de Várzea Alegre, que nem é da Diocese de Iguatu; Wilson Roriz, primo de Mons. Couto, que era o Vigário Geral, lá do Cariri. Hugo de Gouvêa Soares, sobrinho do ex-prefeito de Iguatu, Dr. Manoel Carlos de Gouvêa. E eles se associaram para procurar uma resposta financeira às necessidades iniciais da Diocese. Eu não tinha casa, eu não tinha um veículo para me movimentar. E eles foram pensando em tudo isso. Tive a chance... a boa chance, de possuir governadores muito aconchegados a mim. O primeiro era Parsifal Barroso, homem decididamente... manifestamente católico. O outro, era filho de Mombaça...
OSMAR FILHO (complementando) ... Dr. Plácido Aderaldo Castelo.
DOM MAURO: ... Dr. Plácido Castelo, que eu fui visitar, e ele me acolheu com estas palavras: "Dom Mauro, eu sou seu diocesano! O senhor, até agora, não me pediu nada." Àquela hora, eu disse: mas eu vou lhe pedir agora! Então pedi a ele que comprasse um prédio à venda, para a Escola de Comércio, que tinha me sido entregue por uma comissão de iguatuenses, tempo antes. E ele adquiriu o prédio, e o reformou, adequando-o para uma escola. É o atual prédio da Escola Técnica de Comércio, que, por falta de sintonia, de ajustamento das coisas, terminou ficando do próprio estado, porque não houve a prontidão do Governador Plácido Castelo de passar documentos doando, por escritura...
OSMAR FILHO (complementando) ... faltou a parte legal...
DOM MAURO - É... faltou a parte legal. E, até agora, eu não consegui sensibilizar alguns dos governadores que lhes sucederam, para fazer esta passagem, do edifício, da posse do edifício: que, de Direito, é da Diocese; e, de fato, é do governo do Estado. Isso... são detalhes que talvez não merecessem ser considerados agora. Mas eu estou conversando espontaneamente...
OSMAR FILHO : De fato, esta nossa conversa deve ir fluindo, assim, bem ao natural, sem nada programado.. (...) Dom Mauro, permita-me fazer agora, aqui, uma referência à Irmã Teresa. Ela que também faz parte da família Diocesana; ela, que conheceu as nascentes da Diocese; e que foi uma grande colaboradora de Vossa Excelência nas visitas pastorais. Ela vai já fazer uma pergunta relacionada às visitas pastorais. Mas, antes, gostaria que o senhor nos desse uma notícia do Concílio Vaticano II. O Senhor, feito bispo em 62, chegou, portanto, a fazer parte do episcopado brasileiro, da CNBB, num ano altamente significativo para a Igreja. O senhor participou do Concílio. Nos dê uma notícia de como foi esta experiência.
DOM MAURO - (Voz emocionada) - Naqueles primeiros dias, em que eu começava a sentir as responsabilidades de Bispo de Iguatu, chegou-me uma Carta do Papa , através dos setores competentes, convidando-me para participar do Concílio Ecumênico Vaticano II. O Concilio Ecumênico Vaticano II foi um acontecimento singular, definido pela própria Providência Divina. Ele se realizou no tempo oportuno. Já devia ter sido convocado pelo Papa Pio XII, que não o convocou por conta das tarefas e dos problemas que o cercavam no seu pontificado. A gente deve se lembrar que o mundo se conturbou com a 2ª Guerra Mundial. Não estava satisfeito de guerra - que tinha acontecido de 1914 a 1918. (...) Pio XII estava assoberbado de problemas, com a luta dos poderes absolutistas , de hitlerismo, de comunismo, que ameaçavam até o próprio Papa Pio XII. Se Hitler não invadiu Roma, é porque era uma ousadia fenomenal. Na cabeça dele - pelo que se sabe - o projeto dele era tomar Roma, talvez até prender o Papa. Mas a Providência é quem governa o mundo... então, ele não conseguiu isso. O Papa estava noutra tarefa, de que ele sofreu muito as conseqüências: a luta contra os Judeus, naquela Guerra. E alguém achou de acusar o Papa, de não ter cuidado daquela injustiça de Hitler, perpetrada contra os judeus. Mas o Papa, silenciosamente, estava procurando oferecer guarida para os judeus, que estavam ao alcance dele defender. Houve até um livro, que foi muito divulgado naquele tempo , chamado "O Vigário", em que esta acusação foi feita frontalmente por escrito.
Mas o Papa estava impossibilitado de celebrar o Concílio, porque ele precisaria, primeiro, de um ambiente de paz; e não havia esse ambiente. Coube ao Papa João XXIII convocar o Concílio, e havia gente que nem esperava que o Papa convocasse o Concílio, porque, na visão de muita gente, o Papa estava muito velho. Dizia-se que ele era um Papa "de passagem"; e a primeira coisa que ele fez, para a surpresa de todo mundo, foi convocar o Concílio. Aos jornalistas que vieram ao Vaticano, ele concedeu aquela entrevista coletiva, dizendo para eles que que significava o Concílio para a Igreja. Ele se levantou do lugar onde se encontrava, na sala em que ele recebeu os visitantes, e abriu a janela da sala, para dizer que o Concílio Vaticano II... ele ia oferecer nova luz para a Igreja. E expressou o pensamento dele dizendo " aggiornamento " , que é uma palavra italiana, para significar: à luz do dia, à luz dos fatos, à luz do momento. Porque... de fato, o mundo passou por uma transição muito forte. A gente vivia num mundo que aceitava a Igreja, embora com todas as lutas que a Igreja enfrenta, e agora a gente entrava para o tempo da Idade Moderna, que tem outros ases, outros pensamentos, outras idéias. E... o tempo vai passando, e a gente vai sentindo como o pensamento humano está sintetizado na força do dinheiro e da modernidade, com palavras até escolhidas para expressar esta visão moderna de mundo: um mundo sem Deus, um mundo materialista, um mundo que procura descartar os valores tradicionais.
Foi nesse clima, que eu passei os meus 38 anos de bispo diocesano de Iguatu, à luz do Vaticano II, com uma visão renovada, e transmitindo essa visão renovada para a comunidade da Diocese iguatuense. Com valores que se desenvolveram naquele primeiro tempo; valores que foram deixados de lado, por uma multidão de razões; mas que foram a força da minha atividade pastoral de início.
(...) As Comunidades... eu fui um bispo das Comunidades (Comunidades Eclesiais de Base). Teresa Bandeira ( nesta hora, Dom Mauro se volta para Ir. Teresa) bem que sabe disso. Eu visitava as Comunidades. Eu reunia as lideranças das Comunidades, que estavam no auge naquele tempo. E, assim, iam se renovando, iam circundando, iam se fortalecendo, iam... se renovando as lideranças nas Comunidades Eclesiais de Base. A novidade da Comunidade Eclesial de Base é exatamente a consciência de Igreja naqueles núcleos que conviviam com as mesmas dificuldades, com as mesmas interrogações, com os mesmos anseios, com a mesma luta, com a mesma vontade de crescer.
CRONOLOGIA ECLESIÁSTICA DA DIOCESE DE IGUATU
EFEMÉRIDES ECLESIÁSTICAS DE 1981
DADOS COLIGIDOS PELO PROF. OSMAR LUCENA FILHO
(Membro da PASCOM de PIQUET CARNEIRO)
JANEIRO
14 – Paróquia de Senador Pompeu realiza Assembleia Paroquial, sob a liderança do vigário, Pe. Albino Donatti.
31 – Uma notícia, ainda que breve, posta no Boletim da Diocese, chama a atenção para a necessidade de se incrementar, mais e mais, o chamado Plano de Pastoral de Conjunto, nestes termos: “No Plano Pastoral, o ano que inicia (1981) deverá ser marcado pela decisão assumida em conjunto na Assembleia Diocesana, realizada em dezembro de 1980, quando traçamos as linhas gerais que deverão formar o rosto de nossa Igreja.” (In Boletim Diocesano, edição 129, de 31.01.1981).
FEVEREIRO
11 – Dom Mauro, bispo diocesano, empossa o revmo. Pe. Francisco Kelly, redentorista, na Paróquia do Prado (Iguatu). Participam do solene ato os padres João Keeling e Inácio Biesdorf (na época, Vigário de Piquet Carneiro).
17 a 26 – Em Itaici-SP, Dom Mauro participa da 19ª Assembleia Geral da CNBB. Temas na ocasião estudados pelos senhores bispos: a) Vocações. b) Situação do Clero nos tempos atuais. c) Catequese.
MARÇO
4 – Lançamento oficial da Campanha da Fraternidade de 1981, cujos tema e lema são, respectivamente: SAÚDE E FRATERNIDADE e SAÚDE PARA TODOS.
15 – Em Icó, com a saída do Pe. José Alves Macedo (efetivada em fevereiro de 1981), a supramencionada paróquia passa a ser administrada pelos padres Inácio Biesdorf (transferido de Piquet Carneiro) e Inácio Spethst, ambos da Companhia de Jesus.
23 a 25 – “Comunidades e Pastoral Rural” é o tema de que se ocupam os participantes (padres, religiosas e leigos) da Mini Assembleia Diocesana, ocorrida, em Iguatu, no Centro de Treinamento (Diocesano). A coordenação foi prestada por esta equipe: Dom Mauro, Pe. Afonso Queiroga e demais membros da Coordenação Diocesana de Pastoral. O assessor especial foi o Pe. Marcelino Sivinski (do Regional Nordeste I).
Mais uma vez, deu-se enfoque ao “ROSTO DA DIOCESE QUE QUEREMOS”, conforme foi este delineado na Assembleia Diocesana de dezembro de 1980.
ABRIL
20 a 24: 300 pessoas, vindas de 71 dioceses, marcam presença no 4º Encontro Inter eclesial de CEBs, em Itaici-SP.
Obs.: Ainda em abril, a Paróquia de Acopiara promove CURSO COMUNITÁRIO PREVENTIVO DE SAÚDE. 12 líderes são, assim, treinados, pelas irmãs responsáveis pela Pastoral da Saúde, recebendo aulas, duas vezes por semana, durante o ano.
MAIO
13 – O Papa João Paulo II é alvejado em plena Praça de São Pedro, no Vaticano, por tiros disparados pelo jovem turco MEHMET ALI AGCA.
A Diocese de Iguatu une-se, assim, ao mundo inteiro, suplicando a Deus pela pronta recuperação do Santo Padre. A edição 133 do Boletim da Diocese, publicada em 31.05.1981, traz o seguinte texto sobre o atentado sofrido pelo Pastor Universal da Igreja: “Participando dos mesmos sentimentos de surpresa e angústia dos irmãos na Fé, os diocesanos de Iguatu se uniram pedindo a Deus pela saúde de João Paulo II. (...) A Páscoa está acontecendo na vida de João Paulo II, que se entrega para toda boa obra, perdoa e reza pelo seu ofensor. Seu exemplo, no exercício de suas funções de Pastor Universal tem sido motivo de maior florescimento das comunidades cristãs nas últimas tempos. Podemos concluir, fazendo nossa a expressão de Marcos Politi, vaticanólogo romano: “ESTE PARA ESTÁ DEVOLVENDO À HUMANIDADE O ORGULHO DE SER CRISTÃO.”
JUNHO
20 a 22 – Em Quixelô, 50 trabaladores rurais se reúnem para discutir vários assuntos. A conclusão a que chegaram: “que a realidade do povo está cada dia mais difícil; a situação da seca é grave, e o Plano de Emergência do Governo não está atendendo aos mais necessitados. E, pois, preciso: 1) Melhorar o Sindicato 2) Animar os trabalhadores das CEBs 3) Conhecer melhor os partidos e orientar o povo 4) Organizar partidos de oposição no município que ainda não tem; 5) Discutir concretamente quanto à escolha de candidatos da classe trabalhadora nas futuras eleições” . (Cf. Boletim da Diocese, nº 134, de 28.06.1981).
JULHO
“Diante de uma realidade de seca e fracasso da Emergência (GESCAP), trabalhadores de Milhã, organizados nas CEBs, e animados pela Pastoral da Paróquia, realizam concentração exigindo mehor atendimento por parte da EMERGÊNCIA”. (Cf. Boletim Diocesano, nº 135, de 31.07.1981).
AGOSTO
3 – De Fortaleza, Dom Mauro dirige carta ao pároco (José Doth) e paroquianos de Mombaça, unindo-se, espiritualmente, à celebração de mais um novenário em honra de Nossa Senhora da Glória, que será o marco do inicio das celebrações alusivas ao SESQUICENTENÁRIO de criação daquela Paróquia, um fato histórico ocorrido em 1832.
SETEMBRO
8 – Arneiroz celebra festa de sua Padroeira, Nossa Senhora da Paz. O novenário é motivado pelo Pe. Tarcísio Weber.
9 a 13 – Dom Mauro realiza Visita Pastoral em Saboeiro. Séquito episcopal: Pe. Geraldo Slag, Mons. Alves e Irmã Graciema Tamanho. Na oportunidade, o senhor Bispo confere o Sacramento da Confirmação a 342 jovens. O Pastor Diocesano mantém contato com funcionários do município, solidarizando-se com estes pelas dificuldades que eles vêm passando, dado o atraso de seus salários.
21 – Comunidade de Catarina (então Paróquia de Arneiroz) acolhe as irmãs Antônia dal Horta e Santina Pirovano, pertencentes a um Instituto Secular italiano, que segue a espiritualidade dos padre dehonianos (do Sagrado Coração de Jesus).
OUTUBRO
6 a 7 – Zonal III reúne-se em Arneiroz. Tema aprofundado: CATEQUESE. Assessores: Dom Mauro e Pe. João Sticker. Participam também os padres Geraldo Slag, Alcides Francisco Cericato e Herberto Henke (Superior Provincial dos Padres da Sagrada Família).
10 a 11 – Em Acopiara é realizado mais um encontro de Jovens, integrantes da JOLUVE. A missa de encerramento é presidida pelo Pe. Crisares Sampaio Couto, vigário.
16 a 17 – Na localidade de Catolé da Pista, paróquia de Piquet Carneiro, ocorre um encontro de CEBs. A assessoria foi prestada por esta equipe: Pe. Renzo Cassoni (vigário de Piquet Carneiro), Ir. Teresa Bandeira, Otacílio Leite e Senhorinha Soares, de Iguatu.
21 a 23 – No sítio Ema, Piquet Carneiro, acontece um CURSO DE PROMOÇÃO HUMANA. A coordenação ficou a cargo destas pessoas: Pe. Afonso Queiroga, Irmã Assunção, Irmã Teresa e Irmã Gilza. Assuntos aprofundados: a) PAPEL DO LEIGO NA IGREJA E NO MUNDO b) PARTICIPAÇÃO DO CRISTÃO NA ATIVIDADE POLÍTICA c) BIBLIA, A LIGAÇÃO DA FÉ COM A VIDA d) ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS DE CASAIS e) COMO ORGANIZAR AS CEBs f) COMO RESOLVER OS PROBLEMAS COMUNITÁRIOS.
NOVEMBRO
1 – Falece, repentinamente, o vigário da Paróquia de Cedro, Mons. Antônio Vieira Costa, vítima de enfarte. Ele havia recebido a honraria de monsenhor, em 13 de março de 1964, do Papa Paulo VI.
5 a 6 – No Centro de Treinamento (Diocesano), 60 animadores, provenientes de 14 paróquias da diocese, voltam sua atenção para o tema: CEBs, Povo Unido, Lutando por uma NOVA SOCIEDADE.
16 – A Diocese acolhe um novo missionário. Trata-se do padre Irineu Tomek, que passa a prestar serviço à Paróquia de S. João Batista, em Cedro, mais precisamente na região de Várzea da Conceição.
DEZEMBRO
9 a 13 – Padres, religiosas e leigos participam, no Diocesano, da 16ª Assembleia Diocesana de Pastoral.
13 – Falecimento do Pe. Geraldo Vieira da Silva, em Fortaleza, em conseqüência de atropelamento sofrido em Iguatu. Prestara serviços na Sé Catedral, Capela de Saúde Dr. Agenor Araújo e em vários colégios de Iguatu.
27 – Em Acopiara, ordenação presbiteral do diácono Francisco Valberto Marinho Barreto, filho natural da Terra do Lavrador. O bispo oficiante é Dom José Mauro, de Iguatu. Pe. Francisco Valberto passará a residir em Altos, Piauí, na Diocese de Campo Maior, onde exercerá seu ministério sacerdotal.
FONTE: Edições do Boletim da Diocese de Iguatu, editadas em 1981; Site da CNBB e Site da Santa Sé, acessados em diversas datas).