quarta-feira, 31 de março de 2010



BENTO XVI - 5º ANO DE SUA ELEVAÇÃO AO SUPREMO PONTIFICADO
Texto: Osmar Lucena Filho

Ainda ressoam bem vivas, na mente de muitos católicos, as palavras com que Sua Eminência, o Cardeal Jorge Arthur Medina Estevez, de origem espanhola, então protodiácono do Sacro Colégio Cardinalício, ao cair da tarde de 19 de abril de 2005, ao assomar à sacada central da Basílica de São Pedro, anunciou, "Urbi et Orbi", isto é, à cidade de Roma e ao mundo inteiro, a eleição do 265º Papa da História da Igreja Católica. Conforme antigo costume, que remonta à época anterior ao pontificado de Inocêncio VIII ( papa de 1484 a 1492), este anúncio deu-se na língua oficial da Igreja, ou seja, em latim, e se fez ouvir nestes termos: "Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam! Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum, Dominum Josephum Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Ratzinger qui sibi nomen imposuit Benedictum XVI". (Anuncio-vos uma grande alegria: temos Papa! O mais eminente e o mais reverente Senhor... Senhor Joseph, Cardeal da Santa Igreja Romana, Ratzinger, que atribuiu a si mesmo o nome de Bento XVI).
A partir de então, o timão da Barca de São Pedro passara aos cuidados pastorais do cardeal alemão, que havia sido um grande colaborador e amigo próximo do papa falecera alguns dias antes: João Paulo II.
265 papas! É a marcha da Igreja: invencível e perpétua, pois seu projeto é divino. O próprio Cristo a Pedro, o primeiro pontífice, já assegurara: "Tu és PEDRO, e sobre esta PEDRA constituirei a MINHA IGREJA". E acrescentou, para a tranquilidade do Apóstolo: "As potências do inferno não terão poder sobre ela".
A História, de fato, no-lo atesta: impérios ruíram, formas e sistema de governos se foram; o "papado", contudo, permanece de pé, firme e inabalável, até mesmo quando a nau de Pedro está a singrar por mares agitados, como os dos tempos atuais.
Todos os homens que foram elevados ao ofício do supremo apostolado (o papado) souberam preservar e, por extensão dos fatos, manter intacto, o chamado "depositum fidei" ( o depósito da Fé), herança recebida dos Apostólos.
Agora - e, na verdade, já faz cinco anos! - para gáudio da catolicidade, quem está sentado no "Trono" mais excelso do planeta, é o Papa Bento XVI: o "sacerdos magnum", o teólogo renomado, o eminente e culto professor, o escritor poliglota.
Na pluralidade de idiomas, de que ele é conhecedor, sobressai uma só mensagem, mas a principal, que, de resto, é a missão de todo papa, a missão de todo cristão, de todo batizado: anunciar ao homens que DEUS CARITAS EST !

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